Atualmente, o mercado de alimentação fora do lar fatura 178 bilhões de reais por ano

FOOD SERVICE PASSA POR TRANSFORMAÇÃO E LANÇA TENDÊNCIAS

Conheça as novidades de mercado para o segmento de alimentação fora do lar

por Jamille Menezes
Portal Newtrade/Revista Distribuição

Entre 2011 e 2014, o segmento de food service no Brasil cresceu de 121 bilhões de reais para 157 bilhões de reais, segundo dados divulgados pelo IFB – Instituto Food Service Brasil.

Atualmente, o mercado de alimentação fora do lar fatura 178 bilhões de reais por ano, sendo que as redes de restaurantes representam 27% desse volume.

Quanto ao número total de pontos de venda, há mais de 9.600, com projeção, para 2016, de 10.700 estabelecimentos, que atendem hoje cerca de 80 milhões de consumidores por mês.

Apesar de ter havido certa retração dos índices de crescimento em 2015, reflexo do momento econômico atual do País, o mercado continua em crescimento.
“Vivemos um período desafiador para o varejo e, consequentemente, para o food service. Temos menos consumidores na rua com disposição para consumir por causa da redução do nível de renda de sua família ou porque foram impactados por uma incerteza em relação à sua renda no futuro. Apesar disso, o food service ainda cresce e continuará crescendo, pois o hábito da alimentação fora do lar no Brasil continua aumentando, seja pelas exigências da nova dinâmica do cotidiano das pessoas, seja por uma escolha, como a opção de lazer”, declara Alexandre Guerra, presidente do IFB.

De acordo com Sergio Molinari, fundador da Food Consulting, entre 1995 e 2014, o mercado de food service no Brasil cresceu a uma taxa média anual de 8%, já descontada a inflação, um crescimento vertiginoso em comparação com o que ocorreu em quase todos os demais segmentos de alimentação e de varejo. “Nossa consultoria mantém, há vários anos, um estudo da correlação de variáveis para entender que motivos movimentam o mercado de food service, e há vários anos já temos como as principais entre essas variáveis o ‘número de brasileiros nas classes A, B e C’, a ‘renda média e a massa de renda do brasileiro empregado’ e a ‘taxa de ocupação da população economicamente ativa’; esses fatores são os que basicamente explicaram o crescimento do food service durante tantos anos”, explica Molinari.

O problema é que esses mesmos fatores passaram a explicar a interrupção da tendência de crescimento a partir de 2014. Assim, o que fez o mercado crescer também passou a fazer o mercado estagnar provisoriamente. Nesse quadro, enquanto renda e emprego não começarem a retomar a dinâmica de crescimento que, por exemplo, caracterizou aquele período ainda recente – o que para Molinari só deverá acontecer em algum momento entre 2017 e 2018 – o quadro que poderemos esperar é de queda ou estagnação.

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