MAIS DE 17 MILHÕES DE PESSOAS SE HOSPEDARAM VIA AIRBNB EM TODO O MUNDO DESDE MAIO

Entre o fim de maio e os primeiros dias de setembro, o Airbn recebeu cerca de 17 milhões de pessoas em todo o mundo. O número indica que a quantidade de pessoas que optaram por esse serviço cresceu 357 vezes entre 2010 e 2015. Há cinco anos, foram apenas 47 mil clientes. Dezessete milhões é a quantidade de turistas que visitaram Paris, Dubai ou Nova York em um ano. O montante ainda é menor que a população da Grécia, Suécia ou Suíça, por exemplo.
Há cinco anos, menos de 90 mil pessoas tinham pernoitado ao menos alguma vez na vida em algum local encontrado via Airbnb. Hoje, esta cifra se aproxima dos 55 milhões, 600 vezes mais em um período de cinco anos.

Em 8 de agosto, o Airbnb registrou a “maior noite de sua história”. Foi quase um milhão de hóspedes em suas casas de uso turístico divididos por 150 países de todo o mundo. Se a comunidade Airbnb fosse uma cidade, nesse dia ela teria sido a décima maior dos Estados Unidos.

Os clientes do Airbnb nos últimos quatro meses procederam de 57 mil cidades de todo o mundo. Sua idade média é 35 anos e 54% são mulheres. A soma de seus deslocamentos supera 16 bilhões de quilomêtros, a mesma distância entre a Terra e Plutão, ida e volta. As rotas com maior fluxo de clientes são Paris-Lisboa, Nova York-Catskills e o vale de Hudson, e Seúl-Osaka.

Muitos dos turistas elegeram hospedagens diferenciadas pela plataforma. Mais de dez mil dormiram em casas na árvore, 12 mil em cabanas e quase 13 mil em castelos. Isso, além de 25 mil que dormiram em motorhomes e 50 mil em barcos. Os clientes poderiam escolher desde uma ilha privada na Nicarágua até casas-cavernas nas ilhas gregas.

A maioria dos anfitriãos, segundo o estudo do Airbnb, são famílias de classe média que compartilham a casa onde vivem. Um estudo realizado por Gene Sperling, ex-conselheiro econômico nacional à Casa Branca, revelou que o dinheiro que os anfitriões do Airbnb ganham nos Estados Unidos representa um incremento anual de 14% para as famílias de classe média. Isso, justo em um momento em que os rendimentos deste segmento da população se estagnaram no país. O anfitrião médio ganha aproximadamente US$ 7.350 dólares, quantia vital para se chegar ao fim do mês.

Hospedagem para grandes eventos

Muitas vezes os anfitriões do Airbnb dão as boas vindas aos turistas que estão visitando suas cidades para assistir a grandes eventos, como o concerto de Grateful Dead, a Copa América do Futebol no Chile, ou a primeira etapa do Tour de France na Holanda. E há mais eventos que se celebram em um futuro próximo como a Super Bowl em São Francisco ou os Jogos Olímpicos e Paralímpicos Rio 2016, para os quais é o fornecedor oficial de hospedagem alternativa.

Enquanto milhões de anfitriões estão se preparando para acolher viajantes quando o Papa visitará Filadélfia e Cuba, que se converteram nos destinos de crescimento mais rápido nos pultimos seis meses. O Airbnb assegura que durante esses eventos a plataforma pode “ajudar o destino complementando suas infraestruturas turísticas existentes e gerando valiosas receitas às comunidades locais onde se localizam nossos alojamentos”.

Respeito e amabilidade

Os gestores do Airbnb atribuem o “respeito e amabilidade” como as causas do rápido crescimento desta comunidade. “Temos desenvolvido uma equipe de confiança e segurança de mais de 250 pessoas que estão disponíveis as 24 horas do dia, em qualquer das zonas horárias, e estamos trabalhando constantemente em novos produtos e características para fazer que o Airbnb seja cada vez mais seguro”. Ainda segundo o site, dentre os 17 milhões de pessoas que utilizaram o Airbnb na última estação, menos de 300 chamadas foram consideradas urgentes.

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