Pesquisa FIPE/ UBRAFE mostra a importância e o impacto do segmento na cidade de São Paulo
PODER DE TRANSFORMAÇÃO ECONÔMICO DAS FEIRAS DE NEGÓCIOS
Terça-feira, 21 de Jun de 2016
Por Armando Arruda Pereira Campos Mello
Presidente Executivo da Ubrafe
Diretor Superintendente do SINDIPROM/SP
SÃO 50 SETORES ECONÔMICOS FUNCIONANDO COMO TERMÔMETRO DA ECONOMIA
As feiras de negócios são o termômetro da economia brasileira; que significa que quando os setores econômicos vão bem; as feiras refletem os bons ventos da conjuntura econômica. E quando há retração as feiras de negócios conseguem funcionar como mola propulsora para aquele setor econômico, agindo como indutor de geração de negócios. Por mais que a internet e outras formas digitais de comunicação facilitem o contato entre os parceiros comerciais, não há nada que substitua o contato olho no olho – entre produtor e canal de distribuição. E é isso que o evento proporciona.
As expositoras como pequenas e médias empresas e startups, que participam das feiras de negócios têm a chance de conquistar de novos clientes de todo o país e do exterior. A Feira de Negócios é uma mídia presencial; é a maior e mais diversificada vitrine do setor produtivo; as feiras geram negócios. É um grande espaço democrático, onde todas as empresas podem participar. Além de que num mesmo lugar, indústria, varejo e atacado podem negociar e criar parcerias. Participar de feiras de negócios como expositor requer planejamento e dedicação em todas as etapas do processo que são pré-feira, durante e principalmente pós-feira para efetivação de muitos novos negócios.
Existem muitos setores que são beneficiados com as realizações de feiras de negócios, como: construção, industrial, metal mecânico, metalurgia e material elétrico, hotelaria, logística, impressão, sinalização, serigrafia e toda a cadeia produtiva do ramo têxtil são favorecidos, geram riquezas e beneficiam a economia local e nacional. O Brasil com suas peculiaridades, riqueza e conhecimento de necessidades específicas de cada mercado consegue estender feiras e garantir um desenvolvimento assegurado, uma realização tranquila são indicadores que se podem aumentar espaços, os investimentos em infraestrutura podem ser realizados que as Feiras de Negócios e os eventos farão a diferença na economia local, desenvolvendo a economia e conhecimento nas principais regiões do Brasil, a começar pelas regiões Nordeste e Sul.
O estudo da Ubrafe contemplou 220 Feiras de Negócios que estão sendo realizadas, em 2016, apresentam 36,5 mil empresas expositoras para 50 macro segmentos econômicos, sendo 32.000 empresas nacionais e 4500 empresas estrangeiras. Hoje, dentro do levantamento foi considerada a locação de 2.600.000m² nos principais pavilhões brasileiros e também as 100 Maiores do Calendário do Agronegócio.