O LUXO EM FOOD MARKET – UM NOVO CONCEITO DE LOJA NO BRASIL
SÃO PAULO INAUGURA O MAIOR MERCADO DE GASTRONOMIA E PRODUTOS ARTESANAIS ITALIANOS DO MUNDO
Eataly São Paulo ocupará uma área de 4,5 mil m2 espalhados pelos três pisos
Foto: Gladstone Campos / Divulgação
No dia 19 de maio de 2015 foi inaugurada na cidade de São Paulo o Eataly. Este é o maior mercado de gastronomia e produtos artesanais italianos do mundo e seu objetivo é muito simples: reunir todos os alimentos italianos de qualidade sob o mesmo teto, um lugar onde você pode comer, comprar e aprender. A variedade de produtos no local se torna uma grande opção de compras para consumidores e empresas. O mercado é dividido em 22 departamentos, com um total de 7 mil produtos comercializados, que incluem padaria, hortifrúti, açougue, peixaria, rotisseria, pasta fresca, uma fábrica de mozzarella, queijos, carnes curadas, laticínios e todas as categorias essenciais de uma mercearia, como doces, geleias, conservas, azeites, molhos, temperos, condimentos, massas, arroz, bebidas não alcoólicas, vinhos, cervejas, destilados, livraria e bazar. Todos esses produtos não ficam concentrados em uma área, mas distribuídos por todo o local, obedecendo a lógica da proximidade: o hortifrúti fica próximo ao Le Verdure, o açougue perto do La Carne, e assim por diante. Além disso, existe cinco laboratórios de produção artesanal de produtos de confeitaria, pães, pasta, cerveja e mozzarella fresca.
Os sócios do Eataly São Paulo: o grupo do fundador Oscar Farinetti, Lucca Baffigo (CEO do Eataly Internacional) os chefs, italianos e apresentadores de TV nos Estados Unidos Mario BataliJoe e Lidia Bastianich (sócios dos Eataly americanos), Nicola Farinetti e Victor Leal e Bernardo Ouro Preto (donos do St Marche) e Carlo Petrini (presidente do Movimento Slow Food). O Chef Batali é responsável por toda a parte de cursos do Eataly)
“Neste momento, vamos nos concentrar somente em São Paulo. Mas, antes de expandirmos para a América Latina, seria interessante abrirmos uma filial no Rio de Janeiro e outra em Brasília – afirmou o CEO do grupo”.
A primeira unidade na América Latina, em São Paulo foi inspirada no primeiro Eataly em Turim, Itália, fundado por Oscar Farinetti, em 2007. Os empreendimentos carregam os valores de sustentabilidade, responsabilidade e compartilhamento incorporados em sua filosofia. O empreendimento de São Paulo foi viabilizado pela parceria entre o Eataly Itália (do sócioLuca Baffigo, além do próprio Oscar), os americanos do B&B Hospitality Group (dos chefs Mario Batali, Joe e Lidia Bastianich), os irmãos Adam e Alex Saper e o Grupo brasileiro St Marche (que opera o Empório Santa Maria e 18 unidades do St Marche Supermercados). Na fatia do negócio, a rede St Marche e do Empório Santa Maria possuem 40% do Eataly.
O empreendimento de R$ 40 milhões tem área de 4,5 mil m2 espalhados pelos três pisos da loja em São Paulo, os visitantes poderão provar muitas novidades, saborear vários pratos e comprar muitos produtos, bebidas e vinhos. Em cada pais onde chega, o Eataly oferece além de produtos artesanais italianos, os produtos artesanais locais. A loja de São Paulo trará diversas surpresas brasileiras descobertas em pesquisas realizadas pela equipe por diferentes regiões do Brasil.
AO TODO, SÃO SETE RESTAURANTES TEMÁTICOS
IL CRUDO, LE VERDURE, LA PIAZZA, LA CARNE, IL PESCE, LA PASTA E LA PIZZA
E UM RESTAURANTE COM BAR QUE É A NOVIDADE EXCLUSIVA PARA SÃO PAULO, O BRACE BAR E GRIGLIA.
Cafeterias
Em outros pontos de alimentação, encontram-se duas cafeterias (Lavazza e Vergnano), uma gelateria (Il Gelato di Venchi), uma pasticceria (La Pasticceria di Luca Montersino), uma chocolateria (Il Cioccolato Venchi), um bar de sucos de frutas feitos na hora (Bar della Frutta) e um balcão de Nutella.
LA SCUOLA
Um dos pilares mundiais do Eataly é o “aprender”. Por isso, faz parte de todas as unidades uma escola de culinária. Em São Paulo, a La Scuola terá 18 lugares e oferecerá aulas, degustações, cursos e encontros com produtores, entre outras atividades. Também será possível usar o local para eventos privados.
O EMPORIO
O Eataly cozinha tudo o que vende e vende tudo o que cozinha, o que significa que quase todos os ingredientes usados nos restaurantes podem ser encontrados no mercado. Além de garantir uma qualidade excelente de produtos e comidas, existe uma grande preocupação em manter preços sustentáveis viabilizados por uma forte conexão entre os produtores e os distribuidores finais. Assim, incentiva os clientes a “comer, comprar e aprender” e proporciona todas as ocasiões para que isso se torne possível.
O mercado é dividido em 22 departamentos, com 7 mil produtos comercializados, (775 alimentos importados da Itália), e onde se encontra uma padaria, hortifrúti, açougue, peixaria, rotisseria, pasta fresca, uma fábrica de mozzarella, queijos, carnes curadas, laticínios e todas as categorias essenciais de uma boa mercearia, como doces, geleias, conservas, azeites, molhos, temperos, condimentos, massas, arroz, bebidas não alcoólicas, vinhos, cervejas, destilados, livraria e bazar.
Todos esses produtos não ficam concentrados em uma área, mas distribuídos por todo o local, obedecendo à lógica da proximidade: o hortifrúti fica próximo ao “Le Verdure”, o açougue perto do “La Carne”, e assim por diante.
Dá gosto ver clássicos como as geleias de fruta de Mariangela Prunotto, as balas e pastilhas Leone, os chocolates Caffarel, a prateleira de torrones, os utensílios da Alessi.
Além disso, clientes poderão comprar massas frescas feitas no próprio local. As massas italianas Afeltra e Rigorosa, os azeites e a árvore de uma oliveira, que decora todas as unidades da rede pelo mundo, também está lá. Dá para se divertir na seção da Baladin, com todas as cervejas da marca italiana disponíveis no Brasil.
Também vai ser possível comprar ali produtos com selo do movimento Slow Food, italianos e nacionais, como a geleia de umbu, citada pelo fundador do movimento, Carlo Petrini, que veio ao Brasil para a inauguração da loja.
SEIS RAZÕES PARA IR AO EATALY
1. Carnes: O açougue tem carnes de duas raças, Hereford, de um criador de Santa Maria, no Rio Grande do Sul, e Razza Piemontese, criado por encomenda numa fazenda familiar em Avaré. Os cortes italianos, cotoletta, ossobuco, tagliata e a pitagora, uma espécie de hambúrguer de formato trinagular recheado com queijo, dividem o balcão com cortes nacionais como a picanha. As carnes podem ser cortadas na hora ou escolhidas do próprio balcão. Se a ideia é comer ali mesmo, basta se acomodar nas imediações do restaurante La Carne e pedir.
2. Pizzas: De fermentação natural, são assadas em dois fornos importados de Nápoles e preparadas à vista dos clientes por pizzaiolos também importados de Nápoles, que transformam o trabalho num show, com direito a movimentos discretamente coreografados.
3. Vinho libero: São aproximadamente 800 rótulos, entre tintos, brancos e espumantes italianos, produzidos em diferentes partes do país. Mas o destaque ali são os vinhos com uma etiqueta vermelha em que se lê vino libero – indicação de que foi elaborado por um dos 12 produtores que dividem o selo e produzem a bebida livre de agrotóxicos, sulfitos e conservantes.
4. Muçarela: É divertido ver os queijeiros preparando a muçarela de búfala ali mesmo, na queijaria separada do balcão por uma parede de vidro. Mas bom mesmo é comprar a muçarela fresquinha. O balcão de laticínios de búfala tem também barras de manteiga, fatiadas e pesadas na hora, muçarela defumada, ricota e queijo fresco de búfala. Não tem igual na cidade. A mozzarela de búfala é feita lá mesmo. Experimente a mozzarela de búfala defumada no soro, é um sabor bem diferente de qualquer outro queijo. Uma bolinha considerável custa menos de R$ 8,00. Aliás, tudo no quesito ‘queijos’ é incrível. Levar um pedacinho do reggiano é outra ótima pedida (R$ 17,00).
5. Pães e focacce de fermentação natural: A massa madre, importada da Itália, tem 15 anos e se alimenta de farinha italiana, porém os pães e focacce são assados num forno a lenha que veio da Espanha e tem na base uma pedra giratória para assar tudo por igual. Focacce de diferentes sabores são expostas sobre o balcão da Panetteria.
6. Il Banco di Salumi i Formaggi di Eataly:
1. SPUMA ITALIANA: Spuma é como se fosse um refrigerante feito para adultos. As garrafinhas são lindas, e você pode depois colocar uma bonita flor. Experimente a Spuma Nero, a R$ 8,90.
2. RAVIOLI DE FUNGHI: Feita na hora, massas levinhas, testada em casa e aprovada. Sai R$ 3,80 100gramas do ravióli de verdura, mas aposte no triângulo de funghi, R$ 6,80. Conte 150 gramas por pessoa de estômago normal, e cozinhe 3 minutos. 3 mesmo, não vai estragar a massa que o moço fez com tanto carinho. Vai bem com o molho de tomate com manjericão Riolfi (que fica lá embaixo) a R$ 22,00.
3. FRUTAS EXÓTICAS: É difícil resistir à feirinha perfeitamente arrumada. Colorido de pimentas. Pimentões alinhados. Cenouras orgânicas perfeitas, talinhos, rabanetezinhos. Escolhidos um a um. Vale só ir na seção de frutas exóticas para fazer degustações. Voce degusta palitinhos de coisas que você nunca-viu. R$ 22,00 (ouch) no melhor cacho de uva da sua vida.
4. COGUMELOS A GRANEL: Livre-se daquela bandejinha do supermercado com a porção pronta. Quero escolher 1, 2 ou 43 cogumelos, igual na Europa, pode. É o mesmo preço que no Pão de Açúcar (R$ 68 reais o quilo, ou seja, uma bandejinha de 200 gramas fica R$12,80). Mas tem todas aquelas variedades que dá vontade de experimentar, e melhor; escolhe quanto quiser. Aquele pequeno prazer de pegar com a mão cheia um punhado de cogumelos para chamar de seu.
NÚMEROS E OFERTA
O Eataly São Paulo tem três andares, 4,5 mil m2 de área, 18 pontos de alimentação, um bar e restaurante com teto retrátil, 22 departamentos de mercado com um total de 7 mil produtos para comprar, cinco laboratórios de produção própria – pães, muçarela e massas, por exemplo – e uma sala de aula.
Alguns destaques dos pontos de alimentação: Il Fritto, onde há os famosos arancini (bolinho de arroz recheado, da Sicília);Nutella, várias delícias com o creme de avelã e chocolate; La Mozzarella, onde se produz o laticínio à base de leite bde vaca e búfala; Il Panino di Eataly, padaria; La Pasticceria di Luca Montersino, pastifício que produz diversas massas; La Pizza, pizzaria 100% napolitana: pizzaiolos, farinha, fornos e molho 100% italianos; e o restaurante Brace (brasa, em italiano).
A casa abre com 700 lugares para sentar. “Em até dois meses, vamos ofertar mais 400 lugares e chegar a 1.100 cadeiras”, diz o sócio.
“Tudo o que fazemos de comida vendemos e tudo o que vendemos fazemos comida, ou seja, quem quiser comer no local come e quem quiser comprar para fazer e degustar em casa leva”.
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