À LA CARTE CUSTA 158% MAIS DO QUE PRATO COMERCIAL

REFEIÇÃO À LA CARTE É 158% MAIS CARA DO QUE PRATO COMERCIAL NO BRASIL
Pesquisa feita pela Ticket mostra que a escolha por uma refeição mais completa pode pesar no bolso do brasileiro
de Redação – 30 de agosto de 2024
O Brasil é um País em que os trabalhadores costumam respeitar a chamada “hora do almoço”. E com o retorno de muitas atividades presenciais após a pandemia, a decisão de ir nesse ou naquele restaurante voltou a ser tema no cotidiano da população. Mas que tipo de refeição escolher e quanto gastar nela?
De acordo com a pesquisa + Valor, feita pela marca de benefícios Ticket em mais de 4.500 restaurantes em todo o País, os consumidores podem pagar cerca de 158% a mais por uma refeição no horário do almoço, dependendo do tipo de serviço que escolherem.
Segundo o estudo, a refeição completa (prato, bebida, sobremesa e café) em um restaurante à la carte custa, em média, R$ 96,44, enquanto a opção mais popular, o chamado prato comercial, sai a um preço médio de R$ 37,44. Já o trabalhador que optar pelo self-service irá desembolsar R$ 47,87, enquanto o que prefere o prato executivo (opção mais econômica oferecida em restaurantes à la carte durante a semana) deve pagar, em média, R$ 55,63.
Ainda segundo o levantamento, o serviço à la carte foi o que apresentou o maior aumento no preço médio no último ano, de quase 20%, já que em 2023 ele custava R$ 80,48. Na sequência, o self-service, que ano passado era encontrado a um valor médio de R$ 43,24, foi o segundo que mais encareceu, em torno de 11%. Já o executivo teve um incremento de 10% – em 2023, custava, em média, R$ 50,51. Por fim, o comercial, que em 2023 era encontrado a R$ 34,30, registrou aumento de 9,2% no período de um ano.
Pelo Brasil
Na análise por região, o serviço mais caro é o à la carte encontrado na região Sudeste, com preço médio de R$ 99,27, enquanto o mais acessível é o prato comercial do Centro-Oeste, a R$ 32,72. Já entre as cidades avaliadas, o serviço com o preço mais elevado é o à la carte de Florianópolis (SC), a R$ 163,28; e o mais barato é o comercial de Belo Horizonte, com preço médio de R$ 25,03.
“Alguns fatores contribuem para essa diferença nos preços de acordo com a região, estado ou cidade em que o restaurante está. Um deles é o custo de vida. Regiões com um custo de vida mais elevado tendem a ter preços mais altos para alimentos e serviços em geral, incluindo as refeições fora do lar, como é o caso das grandes cidades e áreas metropolitanas”, comenta Natália Ghiotto, diretora de Produtos da Ticket.
“A competição entre os pontos de venda, a sazonalidade dos alimentos e, até mesmo, a estrutura do restaurante também influenciam no preço final que o consumidor paga. Restaurante self-service, por exemplo, não têm custos com garçons atendendo as mesas, diferentemente do à la carte”, finaliza a executiva.

Mecado & Consumo

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