A crise não chegou para a franquia The Hostel, que tem como proposta oferecer ambiente estruturado e econômico para hospedagens de turismo ou trabalho. Presente na Avenida Paulista e na Vila Mariana, na capital paulista, recebe diariamente 90 hóspedes em suas unidades e oferece opções de entretenimento, como sala de TV, cinema, refeitório, cozinha completa, terraço para festas e reuniões, bar, noite do hot dog, noite de cinema com pipoca, guy’s night out e girl’s night out.
Tudo começou quando o proprietário, João Luiz Lima Junior, terminou uma sociedade no Rio de Janeiro e ficou apenas com R$ 3 mil para se virar em uma cidade que não era a dele. “Começamos com um faturamento de R$40 mil/mês na nossa primeira unidade na região da Paulista e hoje já temos um faturamento que supera os R$2 milhões anuais com duas unidades”, relembra João.
A franquia The Hostel nasceu a partir de um modelo financeiro similar ao de uma startup de tecnologia, pautando-se no produto viável mínimo (MVP). Com o tempo, tal estratégia foi aperfeiçoada conforme a maturidade do negócio e mercado. O aporte inicial do The Hostel foi de R$180 mil e em nove meses houve o payback. Atualmente o investimento nas duas unidades é de mais de R$1 milhão e para os próximos anos o proprietário prevê quadruplicar esse número.
“Eram apenas 40 camas, mas, desde o começo, sempre reinvestimos tudo que lucrávamos, aumentando a quantidade de camas e melhorando a estrutura do hostel”, diz o proprietário. Agora, junto à unidade da Vila Mariana, o The Hostel chegou à marca de 185 camas na cidade de São Paulo, que hoje representa 10% do market share da cidade, segundo a SPTuris.
Até 2018, a projeção é abrir 10 unidades nas cinco regiões do Brasil e alcançar um faturamento anual de R$ 13 milhões. Além de receber hóspedes do mundo inteiro, o The Hostel possibilitou a criação de pequenas empresas para atender a demanda das unidades. Tais negócios contam com três agências (turismo receptivo, eventos e marketing), central de reservas e lavanderia.
O proprietário não pensa apenas no futuro das empresas dele, nos hostels há um programa de trainee, que visa a formação de novos líderes para dar continuidade aos projetos. “Sabemos que com planejamento e estrutura conquistaremos um mercado grande no Brasil”, diz ele.