LATINO-AMERICANOS PREFEREM COMPRAR PERTO DE CASA E SÃO ADEPTOS DAS PROMOÇÕES

SEGUNDO ESTUDO DIVULGADO PELA SHOPPER & RETAIL DYNAMICS LATAM QUE IDENTIFICA AS PRINCIPAIS TENDÊNCIAS DO CONSUMIDOR LATINO-AMERICANO NOS DIFERENTES CANAIS DA REGIÃO.


A Kantar Worldpanel lançou hoje o estudo Shopper & Retail Dynamics Latam, no qual identifica as principais tendências do consumidor latino-americano nos diferentes canais da região.

O levantamento analisa o comportamento de mais de 41.000 domicílios em dez países, revelando as características dos compradores no último ano (até junho de 2015).

“A partir desta análise, identificamos seis tendências da região e que determinam como compra o consumidor latino-americano”, comenta Flavia Amado, gerente de Shopper & Retail Latam.

Seguem abaixo as tendências apuradas:

A dinâmica de compra evoluiu para menos visitas aos pontos de venda e mais unidades adquiridas por ocasião.
De acordo com o estudo, 60% dos países da América Latina diminuíram sua frequência de compra, sendo a Venezuela (-8%), Brasil (-7%) e Bolívia (-6%) os mais impactados. No entanto, se compararmos a frequência de compra dos países latino-americanos em relação aos europeus, ela ainda é muito alta.

A redução de viagens de compra somada a uma menor porcentagem de lares compradores afeta o desempenho de importantes canais na região como é o canal moderno. Apesar disso, neste ano países com um baixo desenvolvimento deste canal, como Bolívia, Colômbia e Equador, aumentaram seu gasto bem como as unidades levadas em cada compra.

É fato que os latino-americanos estão buscando proximidade e tradição.

“Proximidade é a palavra-chave porque 68% dos latinos procuram fazer compras perto de sua casa e procuram manter uma relação com o vendedor”, afirma Flavia. O canal tradicional ganha share em cinco dos dez países da América Latina. Bolívia e Peru são os que gastam mais neste canal, 69% e 68%, respectivamente, enquanto a Venezuela (+8,1%), América Central (+4,6%) e Equador (+2,0%) são os que tiveram um maior crescimento.Todos os latinos compram no canal tradicional porque o consideram com as missões de compra mais equilibradas, de consumo imediato (26%) até a despensa (23%).

Custo benefício: Essa é uma equação que muitos canais têm aproveitado e que lhes tem proporcionado um importante crescimento. Um exemplo são as lojas de descontos que oferecem pouca variedade, preços baixos e marcas próprias e que crescem globalmente na Europa e países como Argentina, Chile, Colômbia e México. Já os atacadistas oferecem preços baixos por uma maior quantidade de produto. Neste ano, o canal aparece como o terceiro com a maior despesa na América Latina. O Brasil e a Argentina foram os responsáveis por impulsionar o crescimento do canal.

Em 70% dos países, os produtos com promoção têm um crescimento maior que os sem desconto. Argentina (+55%) e México (+26%) são os países que mais gastaram em promoções. “Das várias promoções que existem no mercado, como um produto com um brinde; leve dois e pague um ou leve três e pague dois, o destaque fica por conta dos descontos em preços (79%). Os brasileiros não podem ficar sem promoções, já que dos 10% de compras que fazem, 87% são por descontos nos preços”, comenta Flavia. Outro tipo de promoção significativa na América Latina é o famoso “leve mais e pague menos” com 9%. No Equador, 17% das compras com promoção são por meio de ofertas desse tipo.

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