EMPREENDEDORES: 3 DICAS PARA SOBREVIVER A 2015

AS PEQUENAS EMPRESAS ESPERAM FATURAR E INVESTIR MENOS EM 2015


A expectativa dos empreendedores para a economia brasileira neste primeiro trimestre é bastante negativa na comparação com o último trimestre de 2014, segundo Índice de Confiança do Empresário de Pequenos e Médios Negócios no Brasil (IC-PMN), feito pelo Insper.
As pequenas empresas esperam faturar e investir menos em 2015. Se não bastassem os fatores macroeconômicos, quem vive em São Paulo, por exemplo, ainda sofre com cortes no abastecimento de água e energia, que já prejudica o lucro de muitos empresários.
“As micro, pequenas e médias empresas tendem a sofrer mais porque não têm gordura financeira para sofrer por mais tempo. As grandes conseguem passar um ano muito ruim e sobreviver”, opina Marcelo Nakagawa, professor de empreendedorismo do Insper.
Para João Carlos Natal, consultor da área de finanças do Sebrae-SP, a mudança na perspectiva é a grande diferença em relação a 2014. “O principal desafio para 2015 é preparar a empresa para um aperto financeiro”, sugere Natal. Uma das consequências deste ano para o empreendedorismo é a volta de um movimento que o Brasil deixou de ter há alguns anos: o empreendedor por necessidade. “Os processos de demissão que estão acontecendo nas empresas vão acabar levando a isso”, diz Nakagawa.

Confira 3 dicas para sobreviver a 2015:

1. Projete os resultados

A tarefa mais imediata dos empreendedores agora é pensar nas finanças. “Ele precisa fazer uma planilha de projeção de resultados e controle dos custos”, afirma Nakagawa.

2. Ajuste custos e despesas
O próximo passo é ajustar as contas. “Eu sempre oriento que ele possa readequar as despesas a uma nova receita, quanto maior os controles financeiros, mais rápido ele toma essa decisão”, diz Natal.Muitos empresários erram neste ponto, por desconhecimento, e demoram muito para fazer ajustes, se desfazendo de bens pessoais antes de cortar gastos.

3. Comece o Orçamento Base Zero

Outra ferramenta interessante para momentos como este é o Orçamento Base Zero. Você divide as saídas de caixa em três categorias. O primeiro grupo é o das saídas vitais, associadas à operação. O segundo é das despesas que garantem a vantagem competitiva do negócio. O terceiro grupo é tudo aquilo que você não sabe bem em qual categoria encaixar, são os gastos mais supérfluos.

“Os gastos de tipo um você mantém, mas tenta reduzir. Na categoria dois, se a empresa tiver alguma flexibilidade, folga de caixa, pode valer a pena inovar. Se não tiver, tem que reduzir. E os gastos do tipo três são os que devem ser cortados direto”, ensina Nakagawa. “O objetivo para esse ano é continuar sobrevivendo”, complementa.

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