COMO LEMBRAR O NOME DAS PESSOAS / How to Remember People’s Names

Por Maria Wollan

Se você é do tipo que esquece nomes, provavelmente passa um bom tempo sentindo-se sem rumo em um oceano de rostos vagamente familiares. Indira Pun, 35 anos, não tem esse problema. “Às vezes vejo um hóspede que não via fazia anos e imediatamente lembro de seu nome”, diz Indira, concierge-chefe do hotel Mandarin Oriental, em Hong Kong. “Eu exercito isso como um músculo.” Depois de 11 anos no ramo e milhares de nomes incorporados à memória, ela sugere alguns treinamentos para a memorização deles.

Primeiramente, concentre-se durante as apresentações. “Seu cérebro precisa funcionar como uma câmera”, ensina. Ouça cuidadosamente o nome da pessoa, então “tire uma foto mental de algo único sobre ela e associe esse traço exclusivo com o nome.” Talvez esse indivíduo tenha uma verruga esquisita ou caminhe como uma bailarina. Assim que a foto mental for tirada, comece a dizer o nome. “Use o nome duas ou três vezes durante a primeira interação”, aconselha Indira.

Antes de encontrar pessoas importantes, faça uma pequena lição de casa. Indira e outros concierges circulam entre si fotografias e notas com observações sobre pronúncia. Para o resto de nós, poucos minutos de estudo podem deixar menos estressantes, por exemplo, reuniões com entrevistadores de emprego ou novos chefes – nomes e aparências já serão familiares.

Não tema nomes com sonoridade estrangeira. “Um nome complicado é mais fácil de recordar pois você coloca muita tensão sobre si mesmo para lembrá-lo”, afirma Indira, nascida em Honk Kong, filha de pais nepaleses, educada em Cingapura e fluente em inglês, nepalês, mandarim, cantonês mais “um pouco de tudo”.

Se não tiver certeza da pronúncia correta de um nome, a concierge-chefe sugere que você faça uma tentativa e deixe o interlocutor te auxiliar. Ser corrigido é melhor do que sequer pronunciar o nome. Estudos de neuroimagem mostram que o som de nossos próprios nomes produzem padrões de atividade distintos nas regiões de nossos cérebros responsáveis pela personalidade. “Todo mundo gosta de ouvir o próprio nome”, observa Indira.

NY Times, 27/02/2015
(http://www.nytimes.com/2015/03/01/magazine/how-to-remember-peoples-names.html?smid=tw-nytimes&_r=1)

Tradução Thiago Peres / Comunicação Sindal


How to Remember People’s Names

By Malia Wollan

If you are the name-forgetting type, you probably spend a fair amount of time feeling unmoored in a sea of vaguely familiar faces. Indira Pun does not have this problem. “Sometimes I see a guest I have not seen for years, and right away I know their name,” says Pun, chief concierge at the Mandarin Oriental Hong Kong. “I exercise that like a muscle.” After 11 years in the business and thousands of names committed to memory, Pun has a few name-recollection-workout suggestions.

First, concentrate during an introduction. “Your brain needs to be like a camera,” she says. Listen carefully to the person say his or her name, then “take a picture in your mind of a unique thing about that person and register that uniqueness with their name.” Maybe that person has an odd mole or walks like a ballerina. As soon as the mental photo is shot, start saying the name. “Use the name two or three times during the first interaction,” Pun says.

When meeting important people, do a little homework ahead of time. Pun and the other concierges circulate photographs and notes on pronunciation. For the rest of us, a few minutes of study can make an encounter with a job interviewer or a new boss less nerve-racking; their names and likenesses are already familiar.

Don’t fear foreign-sounding names. “A difficult name is easier to remember because you put a lot of stress on yourself to remember it,” says Pun, 35, who was born in Hong Kong to Nepalese parents, educated in Singapore and speaks English, Nepalese, Mandarin, Cantonese and “a little bit of everything.”

If you are not sure how to pronounce a name, Pun suggests that you try it and let the person help you. Being corrected is better than not saying the name at all. Neuro­imaging studies show that the sound of our own names produces distinct activity patterns in the regions of our brains responsible for our sense of self. “Everyone likes to hear their name,” Pun says.

Sobre Sandro

Veja também

CEO LISTA SEIS DICAS PARA SE DESTACAR NO AMBIENTE CORPORATIVO

QUALIFICAÇÃO É A PRINCIPAL FERRAMENTA PARA ALCANÇAR NOVOS PATAMARES NA CARREIRA A acirrada concorrência no …

Deixe um comentário